A gestão eficaz de estoque é crucial para o sucesso empresarial, enfrentando desafios como atender às demandas dos clientes, reduzir custos de pedidos e organizar armazenamento, especialmente para produtos de baixa demanda, chamados slow movers. As abordagens para calcular níveis adequados de estoque variam, desde lojas com entregas diretas até aquelas que utilizam Centros de Distribuição, com muitas empresas automatizando pedidos. A escolha do método certo, durante a transição de controle manual para automático, pode ser desafiadora, especialmente ao lidar com slow movers que têm baixa consistência nas vendas e limitações na obtenção rápida desses produtos.

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Os produtos com baixo volume de venda ou consumo chamados de “slow movers” (ou baixo giro) são, em muitos casos, o ponto crítico na gestão de planejamento de demanda. Esses SKUs merecem atenção especial para equilibrar o tempo e o investimento feitos com os benefícios obtidos.

O que são slow movers?

Slow movers referem-se a produtos com baixa taxa de rotatividade ou giro no estoque. Esses itens têm uma demanda mais lenta em comparação com outros produtos, resultando em uma frequência menor de vendas. Identificar e gerenciar slow movers é crucial para a eficiente gestão de estoque, pois esses produtos podem apresentar desafios específicos, como a necessidade de estratégias diferenciadas para otimizar seu desempenho no mercado.

 

Importância dos produtos slow movers

A gestão eficiente de estoque é crucial para varejistas que buscam manter uma cadeia de suprimentos ativa e equilibrada. Observar o nível de atividade dos produtos é estratégico para otimizar o capital disponível, alinhando disponibilidade e demanda. Conhecer o giro de cada item é essencial para estimar o tempo necessário para vender todas as unidades, evitando prejuízos financeiros consideráveis, como no caso de slow movers.

Produtos de baixo giro ocupam espaço valioso no estoque, e gerenciá-los é fundamental para otimizar o armazenamento evitando o excesso de estoque. Controlar os níveis desses itens contribui para redução de custos associados ao armazenamento prolongado, promovendo eficiência financeira e permitindo a alocação estratégica de recursos. Além disso, a gestão de slow movers oferece insights valiosos para decisões informadas, incluindo ajustes de precificação e estratégias promocionais, contribuindo para a satisfação do cliente e a reputação da empresa.

 

Estratégias de produtos Slow Movers: 5 perguntas-chave para um gerenciamento eficaz

Por mais difícil que isso seja, deve-se sempre assumir que estes produtos sempre existirão, e deve-se trabalhar de maneira a gerenciá-los. Por isso, a recomendação de rever boas práticas a partir de 5 perguntas básicas:

1. Estou fazendo Análise ABC?

É comum em muitas empresas que a distribuição das vendas totais em um período específico responda à conhecida “Teoria de Pareto” ou à regra 80/20, a qual determina que 20% dos itens totais representem 80% da receita do negócio. No entanto, pode haver um item de baixa rotatividade e, portanto, pertencente aos 20% menos relevantes em termos de receita, que também necessite de atenção especial. A falta desse produto pode ser responsável por desequilíbrios no sortimento, custos adicionais e até mesmo perda de oportunidades de vendas. Esses impactos, embora possam parecer menores, podem ter consequências relevantes para o negócio.

A análise ABC/XYZ auxilia muito na hora de identificar os itens que mencionamos e que, apesar de terem uma menor participação na geração de lucros da empresa, também são importantes para o planejamento e o sortimento do portfólio.

2. Posso acumular informações verticalmente?

A resposta é sim. De fato, a informação acumulada é uma maneira prática de melhorar o gerenciamento de slow movers. A razão é que, ao ver todas quantidades acumuladas, podemos identificar padrões que, de outra forma, não são perceptíveis e que facilitarão a tomada de decisões.

3. Posso fazer previsões de cima para baixo (top down)?

Ao acumular quantidades de vários itens, o resultado será sempre mais confiável do que se o fizermos para um único item. No entanto, depois de usarmos essas informações para fazer a previsão, é necessário desdobrar para os níveis inferiores, ou seja, fazer as previsões para cada item individualmente, já que essa é a informação que a área de operações necessita.

E é nesse ponto que os modelos ‘push’ se tornam mais importantes. O mais aconselhável neste caso é considerar a representatividade das vendas históricas e distribuir os resultados de forma ordenada, preservando fatores específicos para a natureza do produto, como por exemplo a sua taxa de representatividade dentro do mix.

4. Tenho em mãos os modelos estatísticos apropriados?

Existem modelos estatísticos para gerenciar produtos como os slow movers. No entanto, não há uma fórmula mágica para isso, mas há algumas diretrizes a serem consideradas. Entre essas, técnicas repetitivas de identificação de padrões, saídas sincronizadas ou a integração de tendências, que podem funcionar de forma independente ou em conjunto, e, assim, produzir um excelente resultado em termos de economia de tempo e melhoria da qualidade da previsão de demanda.

5. Estabeleço limite máximo para esse tipo de item?

Geralmente, existe uma boa porcentagem dos produtos de baixo giro que tem alto custo de investimento e ampla margem de lucro. Portanto, é necessário criar regras comerciais específicas que garantam a disponibilidade do produto sob condições aceitáveis para a empresa em termos de investimento.

Algumas vezes, alguns modelos estatísticos podem mostrar um crescimento exagerado, já que a aplicação direta de modelos teóricos muitas vezes pode levar à distorção dos resultados. É por isso que é necessário estabelecer limites que sirvam de controle.

Resolver todos esses problemas pode ser um bom ponto de partida para melhorar o gerenciamento de itens de baixo giro, que sempre estarão presentes no estoque e representarão uma parte importante do tempo de trabalho das equipes responsáveis dentro da empresa.

A necessidade da ferramenta certa para o trabalho

Nesse ambiente dinâmico e volátil do mercado, é necessário operar com as máximas velocidade e precisão possíveis. Estar bem preparado para as mudanças do mercado é o que garantirá um desempenho maior que a concorrência e a conquista de mercado. Para tanto, ter a ferramenta certa para otimizar a gestão de portfólio e de estoques é fundamental.

Na Slimstock, somos especialistas na otimização de estoque e temos uma solução para cada tipo de negócio. Nosso software de otimização, o Slim4, é utilizado com sucesso por várias empresas ao redor do mundo.

Desde 1993, a Slimstock tem sido sinônimo da melhor previsão de demanda, da mais eficiente gestão de estoque, de uma clara análise de estoque e de um estoque confiável. Temos mais de 800 clientes em todo o mundo que incluem grandes, médias e pequenas empresas.

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