Aumento do capital de giro através da gestão de estoque é o foco da distribuição farmacêutica atual. Veja os desafios e como é possível enfrentá-los.
Aumento do capital de giro através da gestão de estoque é o foco da distribuição farmacêutica atual. Veja os desafios e como é possível enfrentá-los.
Em um cenário de crise, os sistemas de informação são cruciais para atingir os objetivos da empresa. A gestão de estoques na distribuição farmacêutica é, juntamente com o aumento do capital de giro disponível, o objetivo para o qual a indústria está focada atualmente. Depois de viver um grande crescimento devido ao crescente aumento da despesa com saúde, a indústria agora está agora sujeita a grandes tensões em termos de cortes de gastos. Nesse contexto, o gerenciamento de estoque se torna uma prioridade máxima.
Depois de investir em projetos de automação de armazéns para aumentar a eficiência nos processos logísticos, a distribuição está focada na implementação de soluções que permitam o aumento do capital de giro. As ferramentas de previsão de demanda e otimização de estoques são capazes de aumentar os níveis de serviço, reduzir o estoque, aumentar o capital de giro e, como conseqüência, aumentar a lucratividade.
A implementação dessas soluções deve ser realizada de forma rigorosa e personalizada, adaptando-se a cada empresa. A distribuição é caracterizada pela necessidade de oferecer um nível de serviço muito alto, forçando projetos a aumentar esse nível de serviço, aumentar as vendas e aumentar a fidelidade do cliente. As funcionalidades oferecidas por essas ferramentas para previsão de demanda e otimização de estoques devem ser adaptadas às características específicas do setor.
A principal dificuldade no setor é determinar corretamente a demanda histórica, a qual forma a base das boas previsões de vendas. Os itens disponibilizados representam a demanda real dos clientes? Um estoque em uma farmácia transfere a necessidade para outra, causando uma alteração na informação. Essa distorção cria o conhecido “Efeito Chicote“, o qual começa no nível mais baixo da cadeia de suprimentos, e se traduz em um aumento nos estoques das distribuidoras.
Deve-se notar que uma boa interpretação dessas informações é necessária para se ter previsões que permitam a ótima gestão dos estoques para atingir o nível de serviço desejado e aumentar o volume de negócios, com redução de estoque.
Com a correta definição da demanda, obtêm-se informações essenciais sobre o comportamento real dos itens. A análise dos itens com base nas classificações da Análise ABC permite uma gestão focada em alcançar a rentabilidade dos ativos, focando os esforços em produtos com maior margem e/ou giro.
Baseado no princípio de Pareto, é possível estabelecer quantas classificações desejar usando variados critérios. Devido às margens estreitas com as quais a distribuição funciona, é aconselhável realizar a análise no nível da linha, permitindo que cada SKU seja classificado de acordo com seus movimentos e estabelecendo o nível específico de serviço para cada um desses.
A ferramenta escolhida para prever a demanda e otimizar estoques deve permitir o gerenciamento de itens em múltiplos armazéns e pontos de venda, com a possível existência de um ou mais armazéns regulatórios. Existe uma grande variedade de artigos farmacêuticos e parafarmacêuticos. Os artigos de baixa rotatividade ou grande volume, representam um verdadeiro desafio logístico, onde ter um ou mais reguladores de armazém oferece grandes vantagens.
Sistemas especializados de informação podem ser usados para agregar ainda mais valor ao negócio. Por meio de uma operação não assistida, esses devem permitir o gerenciamento automatizado do sortimento, o que ajuda a determinar quais itens devem ser suscetíveis ao estoque e quais não, com base em critérios como número de movimentos, margem, criticidade, por exemplo.
É importante considerar a sazonalidade dos itens para garantir os níveis de estoque corretos em cada época do ano. A introdução de novos itens também é um desafio. Os sistemas de previsão de demanda e otimização de estoques devem permitir a aplicação de políticas automáticas para a introdução de novos itens e para mensuração de seu desempenho, a fim de determinar os níveis ótimos de estoque em cada momento de seu ciclo de vida.
A distribuição é um setor altamente regulado e que nos últimos anos viu como o número de novas exigências aumentou. É claro que o gerenciamento de estoque é uma área largamente afetada. Por isso, as ferramentas de previsão de demanda são essenciais, pois permitem que os distribuidores reajam rapidamente às mudanças na legislação, ajustando suas políticas e procedimentos de estoque.
O provisionamento, um dos aspectos fundamentais da gestão de estoques na distribuição farmacêutica, apresenta peculiaridades. Um exemplo é a confiabilidade nas entregas dos laboratórios. Em alguns casos, os tempos de entrega e os níveis de serviço não são confiáveis, dificultando o gerenciamento dos estoques.
A prática de ofertas e bônus é muito difundida, causando aumentos no estoque. As ferramentas de previsão de demanda e otimização de estoque devem permitir avaliar rapidamente essas situações para tomar as decisões mais benéficas para a empresa.
Se um laboratório oferece descontos e facilidades de pagamento para uma determinada família de itens em troca de uma compra maior, essa é uma boa oportunidade? Depende.
Todas essas variáveis podem ser gerenciadas e analisadas? Existem ferramentas que tomam as decisões certas automaticamente? Surpreendentemente para muitos, a resposta é: sim.
Outro exemplo disso são os bônus. Muitos laboratórios farmacêuticos oferecem o pedido mínimo para atingir um determinado valor. Aqui, as ferramentas para previsão de demanda e otimização de estoques devem tomar a decisão certa, com base em uma comparação entre os benefícios do bônus e o aumento nos custos de estocagem. Na mesma linha, um dos grandes desafios da distribuição é apresentado para obter um estoque otimizado: um correto agendamento dos pedidos.
Quanto maior a freqüência de pedidos, menor o estoque necessário e os pedidos menores. Esse aumento nas entradas pode bloquear o processo de recebimento do depósito. Arredondar as quantidades produzirá um aumento no estoque, portanto, o resultado da equação para determinar o menor custo total deve levar em conta o nível de estoque, o montante a ser arredondado e os recursos do depósito.
As entradas no depósito são um ponto crítico e podem formar um gargalo quando é decidido aumentar a frequência de pedidos. Uma ferramenta de otimização de estoque deve calcular o lote ideal de pedidos para equilibrar a eficiência e os custos, priorizando os itens mais urgentes sem reduzir o processo.
Levando em conta a evolução do setor e os desafios que enfrenta, a implementação de uma ferramenta de otimização de estoques é essencial para garantir a rentabilidade. Esses Sistemas de Informação devem ser capazes de gerenciar grandes quantidades de SKUs e permitir que o usuário analise todo o sortimento de artigos de maneira ágil e dinâmica. Esses devem fornecer aos responsáveis pelas aquisições os KPIs (indicadores de gestão) necessários para a tomada de decisões estratégicas. Esses tipos de implementações e seu retorno sobre o investimento devem ser realizados em poucos meses.
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