O equilíbrio entre estoque e nível de serviço é fundamental para garantir o crescimento da empresa. A competição no mercado automotivo não permite vacilos.
O equilíbrio entre estoque e nível de serviço é fundamental para garantir o crescimento da empresa. A competição no mercado automotivo não permite vacilos.
Ao longo dos anos, a Slimstock tem em seu portfólio de clientes inúmeras empresas do setor de Peças e Acessórios Automotivos, sempre com o Planejamento da Demanda e a Otimização de Estoques como tópicos importantes de discussão. Para muitas empresas de peças automotivas e acessórios, o excesso de estoque é um grande desafio de gestão. Isso causa dores de cabeça para as equipes de Supply Chain e Finanças.
Existem alguns segmentos específicos de peças sobressalentes e acessórios automotivos em que o excesso de estoque é uma parte inevitável do modelo de negócios. Existe também poucos exemplos em que não é possível reduzir o excesso de estoque.
Na grande maioria das empresas, o excesso de estoque, é sempre algo indesejado, independentemente das razões que o causaram. Mas quais são os indicadores que dizem que o excesso de estoque está atrapalhando o desempenho dos negócios?
Com base em nossa experiência de trabalho no setor de Peças e Acessórios Automotivos, identificamos os sintomas mais freqüentes nos quais o excesso de estoque está presente. Esses são classificados em 3 cenários diferentes que são detalhados abaixo.
Em muitas empresas de peças automotivas e acessórios, o excesso de estoque é fisicamente visível. Na verdade, é geralmente uma das primeiras coisas detectáveis na chegada.
Em suma, o depósito não é grande o suficiente para cobrir todo o excesso de estoque. Os produtos acabam se acumulando em áreas não autorizadas para o armazenamento de peças volumosas.
Caso persista o excesso de estoque, o problema pode se transformar em algo ainda mais custoso. Isso poderia levar à necessidade de armazenamento externo ou até mesmo investir em novas instalações. Outras conseqüências seriam a desordem e a falta de celeridade nos processos de armazenamento.
O acúmulo de excesso de estoque é geralmente ressentido pelo departamento financeiro. Os gerentes financeiros têm várias maneiras de analisar os estoques. Um deles é o capital circulante líquido, ou seja, a capacidade da empresa de honrar suas obrigações com o dinheiro que está no banco, mais o dinheiro que será recebido, excluindo-se as vendas do estoque retido. No setor de Peças e Acessórios Automotivos, isso restringe a disponibilidade do dinheiro em caixa. Como conseqüência, a saída costuma ser o aumento da dependência de capital de terceiros, com maiores custos de captação.
Uma vez que esta situação seja identificada, o Gerente Financeiro insistirá em reduzir o estoque para liberar capital de giro. No entanto, apesar da presença de excesso de estoque, a equipe financeira geralmente não possui gerência sobre os estoques, portanto, dependem das soluções propostas pela equipe da cadeia de suprimentos.
Uma maneira de entender o estado atual dos estoques é dividi-lo em duas partes. O primeiro é “O equilíbrio do passado”. Em essência, essa é a diferença líquida entre vendas planejadas e atuais. A segunda parte dos estoques é baseada nas políticas de projeção de demanda e de estoque. Este é o estoque necessário para atender à demanda futura.
Ao procurar a origem do excesso de estoque, as políticas de estoque são um bom ponto de partida. Afinal, mesmo que uma empresa atinja sua previsão de vendas, políticas desalinhadas ainda podem resultar na geração de excesso de estoque.
A política associada ao estoque de segurança é uma das principais causas do excesso de estoque. Na definição do Wikipedia, o estoque de segurança é: “o nível extra de estoque que é mantido para mitigar o risco de falta de estoque devido a incertezas na oferta e na demanda”.
Por exemplo, se uma empresa espera vender 100 unidades de faróis, pode optar por manter 110 unidades em estoque para absorver qualquer flutuação na demanda, essas 10 unidades adicionais são o “estoque de segurança”.
A grande questão é como as empresas calculam o estoque de segurança. Sendo esse determinado pelo desvio padrão da demanda histórica (geralmente nos últimos 12 meses), isso funciona bem para artigos com pequena variação. No entanto, para itens com crescimento positivo ou negativo, tendências sazonais, demandas irregulares ou esporádicas, essa regra causa muitos erros.
Imagine que haja um item que se comporta com uma demanda média de 141 unidades por mês e um desvio padrão de 91.
A empresa quer ter um nível de serviço de 95% (z = 1,645) e o prazo de entrega é de 15 dias.
Usando uma fórmula simplificada disponível na Wikipedia, o estoque de segurança seria de 106 unidades.
Caso a projeção de vendas apontasse para 95 unidades, e o estoque de segurança estivesse definido em 106, isso resulta em um estoque de mais de 2 meses de demanda para este produto, o que pode ser bastante inadequado frente ao prazo de entrega.
Entender a situação analisando um item separadamente é simples. Como muitas empresas de peças e acessórios automotivos oferecem milhares de SKUs, simplesmente os estoques de segurança não são revisados com suficiente freqüência. Em muitas empresas no negócio de Peças e Acessórios Automotivos, o estoque de segurança acaba sendo revisado a cada 6 meses, ou em alguns casos anualmente.
Esta é uma das razões mais importantes pelas quais existem grandes volumes de estoque nas Peças e Acessórios Automotivos que não giram.
Como é possível controlar o excesso de problemas de estoque? Um diagnóstico simples pode acelerar o desempenho.
Hoje, o negócio de peças e acessórios automotivos se baseia na capacidade de obter excelência operacional. Por essa razão, exige-se muita atenção aos estoques e sua otimização. Isso mostra que as empresas automotivas estão caminhando para uma maior maturidade na gestão e integração entre a cadeia de suprimentos e a área financeira.
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